sábado, 26 de setembro de 2009

Grandes novidades do século 21.

O saudosismo romântico é uma característica comum dos fãs de cervejas e de Rock and Roll. Lembramos sempre com mais paixão e intensidade das bandas e bebedeiras de nossa juventude. Compartilho deste sentimento, principalmente em relação ao Rock, acredito que dificilmente surgirão novos grupos semelhantes ou próximos ao The Doors, The Who, The Beatles, Queen, AC/DC, Iron Maiden, KISS, etc...
Felizmente o século 21 não se limita a banalidade musical e cibernética, a velocidade das informações não impede nossa capacidade de peneirar grandes novidades. Falando de cerveja, o barril de 5 litros da Heineken, uma pilsen premium (pale lager) fabricada na Holanda, é uma das grandes e maravilhosas novidades.
Cerveja de coloração amarelo-dourada, e um sabor marcante de malte e lúpulo. Na fabricação, segue a Lei Alemã de Pureza, sem usar quaisquer outros ingredientes além da cevada maltada, lúpulos e água. Portanto não é cerveja de milho, o famoso cereal não maltado das cervejas da Ambev.
Seu sabor, amargor e leveza combinam demais com uma tarde de churrasco. Incomparável!
Minha nota: 9,5.


O século 21 tem algumas boas novidades no mundo do Rock and Roll. O "The Killers" é certamente uma dessas grandes novidades.
The Killers é uma banda americana de rock alternativo, formada no ano de 2002 em Las Vegas. É composta por Brandon Flowers (vocais e sintetizador), Dave Keuning (guitarra e vocal de apoio), Ronnie Vannucci (bateria) e Mark Stoermer (baixo e vocal de apoio). Seu primeiro álbum, "Hot Fuss", foi lançado em 15 de junho de 2004, obtendo ótimas críticas e grande reconhecimento junto ao público, em grande parte devido aos sucessos "Somebody Told Me", "Mr. Brightside" e à sonoridade dançante dos anos 80, oriunda dos sons sintéticos das canções. O segundo álbum do grupo, "Sam's Town", foi lançado em 3 de outubro de 2006, e marcou uma considerável mudança no estilo da banda, tanto em relação à música, que apresentou influências mais roqueiras, como Bruce Springsteen, quanto ao estilo de se vestir, que tornou-se mais "agressivo", mais compatível com a sonoridade extremamente americana que caracteriza "Sam's Town"

Vamos abrir um barrilete de Heineken e curtir o vídeo abaixo, uma performance acústica do grupo, com a fantástica "Somedoby Told Me". Saúde!

sábado, 19 de setembro de 2009

Setembro, mês de encontros cervejeiros.

No dia 04 de setembro de 2009, aconteceu o primeiro encontro dos homebrewers de Ribeirão Preto, no Biergarten! Com degustações de cervejas deliciosas.

Cervejas degustadas na sexta-feira:
- Hidromel (com malte), do Fred.
- Celta American Red Ale, do Luis Teixeira.
- Hellflut Brown Dragon Ale, de Fernando, Gustavo e Alexandre.
- Conselheira Weizenbock, do Conselho de Segunda (supervisão de Gustavo Danhone).
- Rock n' Roll Pink Floyd, uma barley wine do Renato Vergani.
- "Pratinha Coletiva", feita pelos meninos da Omni.

Os cervejeiros de Ribeirão Preto que já estão produzindo (e que conseguiram estocar um pouco de sua produção) trouxeram suas cervejas para a degustação de outros cervejeiros e envolvidos no movimento cervejeiro. Foi uma prévia para o Encontro a Acerva Paulista, que aconteceu no sábado, já com a presença de alguns representantes dela: Phil Zanello e Carlos Magno.


No sábado, dia 05 de setembro, o Biergarten e a AceRvinha Ribeirãopretana receberam o pessoal da Acerva Paulista: cervejeiros de SP, Campinas, Mogi, Santos, Sorocaba, Piracicaba, etc...

Cervejas degustadas do sábado:
- BackYard Dunkelweizen, do Hugo, de Jundiaí.
- Conscerva Imperial Stout, do Edwar, de Santos.
- Todas as cinco receitas da Magnus Prime Beer, do Carlos Magno, de SP.
- A cerveja do Afonso, de Campinas, da A Turma da Cerveja.
- Cervejas com cravo, gengibre e uma bock do Márcio, de Vargem Grande Paulista.
- A weiss lupulada do Atelier da Cerveja, do Fábio e da Lelê, de SP.
- Cerveja com cravo, do Boto, de São Carlos.
- Cervejas do Alex, de São Paulo.
- Cerveja do Fulvio, de São Paulo.
- A pilsen, primeira produção do Renato, de Mogi.
- Lamas Bier esteve presente com David, Élcio e Francisco.

Espero que no próximo encontro eu já consiga levar minha contribuição, que está maturando. Saúde!!!

(Fotos: Marcelo e Gabriela - Empório Biergarten).

sábado, 12 de setembro de 2009

Vídeos de minha 1ª brassagem - Fervura do mosto.



Fervura e lupulagem.

Resumidamente, durante a fervura, que deve ser intensa e vigorosa, ocorrerão as seguintes reações:
A) Esterelização e concentração do mosto. Com a fervura serão eliminados eventuais contaminantes advindos das matérias primas, bem como, pela evaporação da água, aumentaremos a concentração do mosto. A taxa de evaporação influirá para o cálculo do extrato de mosto desejado, e variará de acordo com a temperatura do mosto, umidade relativa do ar e área de contato de troca de calor (quanto menor a umidade e maior o diâmetro da panela, maior será a evaporação).
B) Formação e evaporação de voláteis. Durante a fervura compostos voláteis indesejados são formados e evaporados. Citamos aqui o DMS (sulfeto de dimetila), responsável pelo aroma de legume cozido na cerveja.
C) Isomerização do lúpulo. Nesta fase ocorre a isomerização do lúpulo, ou seja, a conversão dos alfa-ácidos em iso-alfa-ácidos, responsáveis pelo amargor da cerveja. Segundo ensinamento do Mestre Paulo Schiaveto, o ponto máximo de isomerização ocorre entre 60 e 70 minutos de fervura, e correspone a aproximadamente 60% dos alfa-ácidos totais. Durante a fermentação e maturação, perde-se Iso-alfa-ácidos (pela membrana da levedura e espumamento), de modo que o valor de conversão de alfa-ácidos em iso-alfa-ácidos fica em torno de 40 %.
D) Extração dos produtos desejáveis de aroma e sabor do lúpulo e especiarias.
E) Aumento da cor, escurecimento da cerveja provocado pela caramelização de açucares (reações de maillard).‏
F) Redução do nitrogênio coagulável para aumento da estabilidade coloidal (importante para estabilidade coloidal (turbidez a frio e permanente), Clarificação da cerveja, Fermentação e aromas na cerveja)‏.
G) Redução do PH (Precipitação de íons Ca++ através de reação com fosfatos e polipeptídeos formando compostos insolúveis)‏.
H) Coagulação e posterior decantação (formando trub quente) de proteínas e polifenóis (aumento da estabilidade coloidal e melhoria da atuação do fermento)‏.

(Fonte: Blog do Mestre Cervejeiro Leonardo Botto).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Videos de minha 1ª brassagem - Moagem do malte.

O modo ideal para acelerarmos a moagem dos maltes de cevada é a utilização de uma furadeira elétrica, fazendo o trabalho que necessitaria de muito tempo e braços.

A moagem ideal visa quebrar o grão, expondo seu endosperma à ação das enzimas, mantendo a casca o quanto mais intacta possível, a fim de formar com o próprio malte uma tina filtro. Não deve ela ser muito fina, esfarelar muito o grão, pois prejudicará a filtragem do mosto (a recirculação), bem como não deve ser grossa, dificultando a ação das enzimas sobre o endosperma.
(Fonte: Blog do Mestre Cervejeiro Leonardo Botto).

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Minha primeira brassagem.

O domingo, dia 30 de agosto de 2009, foi muito especial para mim. Depois de ter feito o curso de cerveja artesanal do Mestre Cervejeiro Leonardo Botto, comprado e montado o equipamento, finalmente realizei minha primeira brassagem.
O mais gostoso de tudo é ter feito ela com a minha família, e especialmente com meu pai, que tem grande responsabilidade na viabilização do projeto de minha primeira cerveja.
Apaixonado pela Guinness, optei por fazer uma Stout, que como será minha primeira cerveja, ganhará o nome de FIRST STOUT BEER.

Maltes de cevada.(Malte Pilsen 5 kg + Malte Caraaroma 250 g + Malte Chocolate 250 g).

Início do processo às 9 horas da manhã.

Meu pai pesando o puro malte de cevada.

Moagem do malte.
Eu, meu pai e meu sogro Tererê.

Preparo da água.
Utilizamos água mineral.


Aquecimento da água com controle rigoroso de temperatura.



Colocação do malte moído na panela com água quente.


Meu cunhado Alessandro dando sua força para a brassagem.

Meu paizão montando a sua "engenhoca" para resfriamento pós-fervura.

Minha esposa Adriana dando sua contribuição para a brassagem.

O maravilhoso aspecto dos maltes de cevada na panela.

Transferência de panela para iniciar processo de lavagem, filtragem e clarificação do mosto.

Iniciando retirada do mosto primário para recirculação.

Recirculando o mosto.

Extração do mosto secundário.

Medição da densidade - aqui fiquei com cara de estressado, foi complicado, preciso estudar mais esta fase do processo!

Lúpulo de amargor para lupulagem.
Utilizamos também lúpulo de aroma nos últimos 7 minutos da fervura.

Meu paizão colocando o chiller na panela no final da fervura.

Chiller na panela dando início ao resfriamento.

Fase do resfriamento pós-fervura (queda de 100°C para 22°C).

A aeração foi feita pela transferência por queda gravitacional do líquido da panela de fervura para o balde de fermentação.

Família comemorando o final da brassagem, às 19 horas. Agora é fermentar, maturar, engarrafar e ...