quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Devassa Bem Loura - Cerveja péssima, que atravessa o samba e o rock and roll.

O Carnaval 2010 serviu de lançamento de uma nova cerveja, a "Devassa Bem Loura".



A campanha publicitária do lançamento da cerveja, realizada durante o Carnaval Carioca, foi muito agressiva, invadindo todos os lugares da "Cidade Maravilhosa".
A imagem da ricaça internacional Paris Hilton foi a escolhida para a invasão da mídia. E a presença da loura agitou a Marquês de Sapucaí, que como sempre aprontou das suas.



Experimentamos a "Devassa Bem Loura" em plena concentração da Sapucaí, momentos antes do desfile pela G.R.E.S. Império Serrano. E concluímos que falta malte, falta lúpulo, falta sabor, só serve mesmo para hidratar e combater o calor.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Homenagem a cerveja, licença poética do Carnaval.

A cerveja permite ao Rock and Roll dar uma licença poética para o Samba de Enredo.
Em 1985, a tradicional G.R.E.S.Império Serrano fez uma bela homenagem a nossa amada cerveja, e o enredo escolhido resume muito bem toda nossa paixão pela bebida dos faraós, "SAMBA, SUOR E CERVEJA, O COMBUSTÍVEL DA ILUSÃO"

Vejam a letra do samba:
Império Serrano (RJ) - Samba Enredo 1985.

Nesta festança eu vou (eu vou)
De mão dada à poesia
Debruçado num verde esperança
Num branco que deixa herança
Nos caminhos d'alegria
Quero cantar, sambar, suar, me embriagar
Ser feliz, bem feliz
Desfrutar das coisas lindas
Que existem ainda neste meu país

Alegria, alegria, meu amor
De peito aberto aqui estou (bis)

Cada gota de suor (que cai)
É um pingo de felicidade
No néctar dos deuses flutuando
Na espuma me banhando
Encontrei mil realidades
Coisas daninhas serão banalidades

Quem vem do lado de lá
Assistir à nossa batucada
Se trouxer no peito tristeza
Que afogue lá na mesa
Numa cerva bem gelada

Já coloquei na pedreira
Cerveja preta para o Rei Xangô
Cerveja branca também coloquei na mata
A noite inteira "Seu" Ogum bebericou
Quem canta o mal espanta
Explode coração
No combustível da ilusão

Haja frio ou calor
Cervejando lá se vai o dissabor (bis)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Metallica ao vivo - Super Show de banda clássica comprova o poder do Metal.

ESTÁDIO DO MORUMBI (SP) - BRASIL - DIA 30 de Janeiro de 2010.



Muita água rolou por debaixo da ponte que o Metallica caminhou durante os 11 anos que não passou pelo Brasil. As dificuldades enfrentadas pelo grupo durante as gravações do disco "St. Anger" (2003) e documentadas no filme "Some Kind Of Monster" parecem já distante da banda que voltou ao país nesta semana com um novo show. Ao vivo e comemorado com fogos de artifício, o Metallica mostrou que sobreviveu às tempestades ao subir no palco do estádio Morumbi, em São Paulo, para tocar neste sábado (30) frente a cerca de 68 mil pessoas.

Onze anos depois, Kirk Hammett ainda é o dono dos riffs e James Hetfield tem a mesma voz forte e potente de sempre, apesar das rugas que o telão gigantesco insiste em focar. Lars Ulrich é agressivo na bateria e continua sendo o maestro do Metallica, e Robert Trujillo acompanha com competência no baixo, apesar de ainda não ser nenhum Jason Newsted ou Cliff Burton no palco.

A turnê é do disco "Death Magnetic", de 2008 e responsável por recolocar a América do Sul no mapa da banda, mas o que rege as mais de duas horas de show são mesmo os clássicos, todos lançados até 1991, quando a banda colocou nas lojas seu famoso álbum preto. "Load" (1996), "Reload" (1997) e o próprio "St. Anger", composto em um período turbulento e de reconstrução interna, foram ignorados e a ausência pouco sentida. O início do show é aquele mesmo do DVD ao vivo "Orgulho Paixão e Glória", que recebeu disco de platina duplo pelas 60 mil cópias vendidas no Brasil: um trecho de "The Ecstasy of Gold", de Ennio Morricone, acompanhada da projeção de uma cena emblemática do faroeste "Três Homens em Conflito", de Sergio Leone, no telão. Essa é a introdução para que a banda apareça em cena trazendo os clássicos "Creeping Death" e "For Whom The Bell Tolls", ambas do segundo disco "Ride the Lightning" (1984).

Daqui em diante, quase tudo muda de um show para outro. Para esta primeira de duas apresentações em São Paulo a banda trouxe "The Four Horsemen", do estreante "Kill 'Em All" (1983), e encaixou "Harvester of Sorrow" na sequência. Depois do estrondo, a calmaria veio com "Fade To Black", para só então mostrar material novo. De "Death Magnetic", quatro músicas fizeram as honras: a sequência já obrigatória "That Was Just Your Life", "The End of The Line" e o single "The Day That Never Comes", e "Broken, Beat & Scarred". Ao mostrar o que foi feito de mais recente no estúdio, Hetfield se sentiu à vontade para perguntar: "vocês gostam do disco? Vocês têm o álbum?". As respostas foram afirmativas. Quem, afinal, se arrisca em admitir o download do material frente à banda que já abriu processo contra a divulgação de música grátis na internet? Os hinos do Metallica vieram metralhados em "Sad But True" (dedicada aos "amigos" do Sepultura, que abriram o show), "Master of Puppets", "Nothing Else Matters", "One" (introduzida por uma sequência de fogos de artifício e lança-chamas no palco) e "Enter Sandman", que fechou a primeira parte da apresentação e tirou a banda de cena.



Kirk Hammett voltou sozinho ao palco para o bis protagonizando seu momento solo, com um blues na guitarra. Quando toda a banda ressurgiu, Hetfield anunciou o momento já conhecido pelos fãs, mas sempre imprevisível. "Sempre tocamos nessa hora uma música de uma banda que influenciou o Metallica. Essa banda é Queen", disse o vocalista ao emendar "Stone Cold Crazy". Seguida por "Motorbreath", o encerramento, sim, foi previsível. "Essa tem só três palavras: 'Seek and Destroy'", disse o vocalista enquanto a multidão já gritava pelo título da música. Para se despedir do público, o Metallica trouxe fogos de artíficios e presentou os fãs --a quem Hetfield chama de "amigos"-- com uma chuva de palhetas decorativas da turnê "World Magnetic Tour". Mesmo depois de cumprir a missão de "fazer as pessoas se sentirem bem", anunciada no ínicio do show, os músicos pareciam não querer ir embora e permaneceram por alguns minutos no palco após o show. "Espero que a gente não demore outros 11 anos para voltar ao Brasil", disse Lars para Hetfield completar: "Até amanhã, São Paulo".



Fonte do texto: Mariana Tramontina - Redação do UOL Música.

Fotos: Tarcísio Vascão.



Veja as músicas que o Metallica tocou em São Paulo:
"Creeping Death"
"For Whom the Bell Tolls"
"The Four Horsemen"
"Harvester of Sorrow"
"Fade to Black"
"That Was Just Your Life"
"The End of The Line"
"The Day That Never Comes"
"Sad But True"
"Broken, Beat & Scarred"
"One"
"Master of Puppets"
"Blackened"
"Nothing Else Matters"
"Enter Sandman"
bis
"Stone Cold Crazy" (cover do Queen)
"Motorbreath"
"Seek and Destroy"

Viva o Metal! Viva o Rock and roll!